O que estará em moda em 50 anos, sinceramente, não sabemos. Talvez WGSN, BOX1824 e demais especialistas em tendências de comportamento tenham um palpite. Mas que o termo e a prática do consumo consciente estará cada vez mais em alta, não precisamos ser experts no assunto pra ter total certeza. Hoje, consumimos 30% a mais do que a capacidade de renovação da terra e se continuarmos assim entraremos em colapso em algumas décadas. Assustador? Muito. E é por isso que precisamos falar sobre o que é consumo consciente e o que a moda tem a ver com isso, e mudar desde já nossos hábitos de consumo.

 

Não fique aí parado! Faça alguma coisa!

 

O que é consumo consciente

Consumo consciente é sobre ter consciência que todo consumo causa impacto, seja positivo ou negativo, no âmbito econômico, social ou ambiental, e, a partir disso, repensar hábitos e fazer escolhas responsáveis, tentando minimizar ao máximo as consequências negativas.

Como consumir de forma consciente

Consumir com consciência é escolher comprar da empresa A e não da B, porque a A têm política de descarte sustentável em suas fábricas, ou de C ao invés de D, porque C tem uma política social benéfica pra comunidade onde tem seu parque fabril instalado. Também é boicotar F porque está envolvida em escândalos de trabalho escravo, G porque financia conflitos em países subdesenvolvidos, ou comprar de H porque é uma pequena empresa que favorece o mercado regional.

Mas não é só no ato da compra que o consumo consciente está presente! Ele vai além e envolve todo o processo de compra. Tem a ver com a sua escolha por um fabricante, mas também com a forma que você usa os produtos e, posteriormente, os descarta.

Consumo consciente na moda

Mas, afinal o que a moda tem a ver com isso? Tu-do! Além de toda empresa, todo indivíduo, ter responsabilidade social, a indústria têxtil é curinga na mudança de chave do consumo inconsequente para o consumo consciente pelo fato de que é uma das mais poluentes do mundo. Além disso, toda hora explodem escândalos de trabalho escravo e colaboradores em condições insalubres de trabalho envolvendo gigantes da moda. F*da!

 

Cena do filme Delírios de Consumo de Becky Bloom

 

Mas e aí? O que fazer? A partir de agora só consumir blusinhas eco-friendly? Não, na verdade consumir moda consciente não se trata exclusivamente disso, mas, conforme falamos, é ter consciência do que se está comprando. Qual a origem dessa roupa? De onde vem a matéria-prima? Quem confeccionou? Como é o processo de produção? São algumas perguntas que devemos fazer antes de mandar passar no cartão.

Comprar blusinhas também é um ato político – e pode ser revolucionário pro bem, basta você querer!

 

Fonte: Pinterest

 

Brechozeiros, slow fashion e guarda-roupa consciente

Comprar em brechós é uma forma de consumir moda com consciência ou, melhor dizendo, de apostar no slow fashion, termo modernoso pra falar de consumo consciente na moda. É um jeito de diminuir os impactos negativos do consumo sobre o meio ambiente, a economia e a sociedade.

Como já disse Vivienne Westwood, “compre menos, escolha bem, faça durar”

Dar preferência para os brechós no lugar de grandes marcas de moda é ir contra o processo produtivo nocivo de grandes empresas. É boicotar marcas envolvidas em escândalo de funcionários em condições insalubres de trabalho. É apoiar causas sociais, é aumentar o ciclo de vida de blusinhas, cuidando do meio ambiente e, por tabela, criando lookinhos cheios de personalidade. É ir contra a maré do consumismo exacerbado, e tudo o que ele significa: problemas sociais, econômicos e ambientais.

E se você achava que esses (super importantes) motivos são os únicos pra comprar em brechó, vem cá que a gente quer te contar nos mínimos detalhes 6 bons motivos para virar brechozeiro e sair garimpando por aí.

E aí, bora fazer parte do melhor bloquinho de todos os Carnavais e do ano inteiro: Brechozeiros Unidos do Slow Fashion? Bora!

 

Bora, galera!

Compre consciente!

Confira os nossos garimpos na loja virtual e continue acompanhando a gente por aqui.

Meu nome é Cassia Guerra, e eu sou brechozeira!